terça-feira, 2 de junho de 2009

Os Astecas


Assim como os seus antecessores incas, Os Astecas fascinam a arqueologia e despertam suposições em torno do seu desaparecimento. Comunidade marcada pelo trabalho e pelas crenças religiosas, Os Astecas habitavam a região de Astlán, a noroeste do México. Sucessores diretos da linhagem dos toltecas, Os Astecas inicialmente formavam uma pequena tribo de caçadores e coletores que, em 1325, se deslocou em direção à zona central mexicana e desenvolveu uma agricultura moderna e de subsistência. Entre as invenções dOs Astecas, constam a irrigação da terra e a construção dos "jardins flutuantes" - cultivo de vegetais em terrenos retirados do fundo dos lagos. A construção das chinampas (nome dado a esses jardins) era feita nos lugares mais rasos dos lagos. Os Astecas demarcavam o local das futuras chinampas com estacas e juncos, enchiam-nos com lodo extraído do fundo do lago e misturavam com um tipo de vegetação aquática que flutuava no lago. Esta vegetação formava uma massa espessa sobre a qual se podia caminhar. Estas tecnologias foram essenciais para a fundação e sobrevivência de Tenochtitlán.
Tenochtitlán, capital do império asteca, era bela e bem maior que qualquer cidade da Europa na época. Esta metrópole teve seu apogeu de 400-700 d.C. Com suas enormes pirâmides do Sol e da Lua (63 e 43m de altura, respectivamente), sua Avenida dos Mortos (1.700m de comprimento, seus templos de deuses agrários e da Serpente Plumada, suas máscaras de pedra dura, sua magnífica cerâmica, ela parece ter sido uma metrópole teocrática e pacífica, cuja influência se irradiou até a Guatemala.
Sua aristocracia sacerdotal era sem dúvida originária da zona dos Olmecas e de El Tajín, enquanto a população camponesa devia ser composta por indígenas Otomis e outras tribos rústicas. A religião compreendia o culto do deus da água e da chuva (Tlaloc), da serpente plumada (Quetzalcoatl) símbolo da fecundidade agrária e da deusa da água (Chalchiuhtlicue). Acreditavam na vida após a morte, em um paraíso onde os bem-aventurados cantariam sua felicidade resguadardos por Tlaloc.
O império inca foi construído em apenas um século (XIV). A derrocada veio tão rapidamente quanto a sua ascensão. Em nome da Igreja Católica e da Monarquia do Velho Mundo, os conquistadores espanhóis Hernández de Córdoba, Grijalva e Hernán Cortés, chegaram em 1517 no México, conquistaram e destruíram a civilização Asteca, erguendo sobre as ruínas do templo de seu deus mais importante, uma catedral cristã. A prisão do Príncipe Montezuma e sua submissão direta a Hernán Cortés e Fernán Pizarro. Humilhado e submetido aos favores dos espanhóis, Montezuma foi decepado.Por incrível que possa parecer, a civilização asteca simplesmente desapareceu. Várias são as hipóteses para sua "fuga". Uma delas alega que o massacre dOs Astecas teria impelido os membros da civilização a debandarem para a Floresta da América Central. Outra hipótese, coadunada por ufólogos e fanáticos em discos voadores, afirma que Os Astecas eram seres extraterrestres ou produtos híbridos, que teriam retornado aos seus planetas de origem, assim que a missão tivesse sido concretizada. Poucos indícios revelam o paradeiro desse povo misterioso. Entretanto, por volta de 1988 uma equipe de reportagem de uma TV de El Salvador encontrou um achado um tanto desconcertante. Incrustadas na parede de um templo estavam escritas, em náuatle (língua tradiocional dOs Astecas), as palavraCultura e Religião de um povo místico
Dezoito deuses. O politeísmo dOs Astecas estava configurado na crença em divindades representativas para cada uma das funções. Acreditavam em um deus que monitorava o vento, outro que monitorava o sol, outro que cuidava das plantações e assim por diante. A religião e o Estado estavam tão unidos na sociedade asteca que as leis civis tinham por trás de si a força da crença religiosa. Quando entravam em guerra, Os Astecas lutavam não só por vantagens políticas e econômicas, como também pela captura de prisioneiros. Estes eram sacrificados aos muitos deuses. A mais importante forma de sacrifício consistia em arrancar o coração da vítima com uma faca feita de obsidiana, ou vidro vulcânico. Às vezes, os sacerdotes e guerreiros comiam a carne da vítima.
Huitzilopochtli, a divindade asteca favorita, era o deus da guerra e do sol. Exigia o sacrifício de sangue e de corações humanos para que o sol nascesse a cada manhã. Outros deuses importantes eram Tlatoc, da chuva; Tezcatlipoca, "o espelho fumegante", do vento; e Quetzalcoatl, "a serpente de plumas", deus do conhecimento e do sacerdócio. Segundo as lendas astecas, Quetzalcoatl havia atravessado o mar velejando, mas um dia voltaria. Os deuses exigiam cerimônias especiais, orações e sacrifícios a intervalos determinados ao longo do ano e em ocasiões especiais.
Após as guerras, o mais bravo dos prisioneiros era sacrificado. Para isso, caminhava até o altar do templo tocando uma flauta e acompanhado de belas mulheres.
s: "Nós voCOTIDIANO
A maioria dOs Astecas vivia como os índios de hoje, nas mais remotas aldeias do México. A família morava numa casa simples, feita de adobe ou pau-a-pique e coberta de sapê. O pai trabalhava nos campos com os filhos mais velhos. A mãe cuidava da casa e treinava as filhas nos afazeres domésticos. As mulheres passavam a maior parte do tempo moendo milho numa pedra chata, a metate, e fazendo bolos sem fermento, as tortillas. Também fiavam e teciam. Os alimentos preferidos eram a pimenta, o milho e o feijão - que produziam em larga escala para consumo. As roupas eram feitas de algodão ou de fibras das folhas de sisal. Os homens usavam tanga, capa e sandálias. As mulheres trajavam saias e blusas sem mangas. Desenhos coloridos nas roupas revelavam a posição social de cada asteca. Os chefes de aldeia usavam uma manta branca e os embaixadores carregavam um leque. Em geral, os sacerdotes se vestiam de negro.
EDUCAÇÃO
Os sacerdotes tinham controle total sobre a educação. O império asteca era provido de escolas especiais, as calmecas, que treinavam os meninos e meninas para as tarefas religiosas oficiais. As escolas para as crianças menos disciplinadas eram chamadas de telpuchcalli, ou "casas da juventude", onde elas aprendiam história, tradições astecas, artesanatos e normas religiosas.
Os Astecas registravam os acontecimentos mais importantes em livros feitos de papel preparados com folhas de sisal. Estes livros eram enrolados como pergaminhos ou dobrados como mapas. Os Astecas não possuíam um alfabeto. Criaram uma espécie de escrita em logogrifo, usando imagens e caracteres simbólicos.
ltaremos no dia 24 de dezembro de 2.010".
JOÃO PEDRO E CICERO

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